Hoje eu não quero escrever.
Quero só sentir, e ver como as coisas decantam dentro de mim.
Hoje eu quero só sentir, e poder substituir o medo de não sentir certo por coisa melhor.
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É preciso estar atento e forte: a má notícia é que as coisas mudam. Calma, a boa notícia é que as coisas mudam.
No meio disso tudo, eu escrevo...
No meio disso tudo, eu escrevo...
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
As vezes eu acho que os relacionamentos deviam obedecer as leis da química
Tenho um professor de química que diz que a natureza é caprichosa. De fato, os fenômenos químicos tendem a ocorrer sempre buscando alcançar um equilíbrio, uma maior estabilidade, e as coisas parecem precisamente coerentes e certas.
Mas o responsável pelo mundo esqueceu de avisar a Natureza que tinha um fator-coringa que podia botar tudo a perder: o ser humano, que ao inventar os relacionamentos desafiou a boa vontade da Senhora. A Natureza agora tinha que se virar pra encaixar esse novo elemento nas infalíveis regras do equilíbrio.
Bom, perdoe-me pela sinceridade, mas você que é dona da ordem desse planeta falhou miseravelmente. Imagino a dificuldade que deve ser ter todo esse mundão pra cuidar, e admiro a persistência, mas se Você tivesse parado um momento pra refletir sobre nós, criaturas humanas, não estaríamos em tantos apuros; e quem sabe nem estaríamos nos vingando tanto da Senhora (daquele jeito que o filho rebelde trata quem o cria em algum momento da vida, por não compreender os seus meios, sabe?)
Portanto, fica aqui a minha sugestão atrasada: tem certos sentimentos que deviam ser não-espontâneos, como as reações que só ocorrem se a gente dar um grau na temperatura. Caso contrário, tudo continuaria no mais perfeito equilíbrio.
Tenho um professor que diz que a natureza é caprichosa. Sei não, sei não...
Mas o responsável pelo mundo esqueceu de avisar a Natureza que tinha um fator-coringa que podia botar tudo a perder: o ser humano, que ao inventar os relacionamentos desafiou a boa vontade da Senhora. A Natureza agora tinha que se virar pra encaixar esse novo elemento nas infalíveis regras do equilíbrio.
Bom, perdoe-me pela sinceridade, mas você que é dona da ordem desse planeta falhou miseravelmente. Imagino a dificuldade que deve ser ter todo esse mundão pra cuidar, e admiro a persistência, mas se Você tivesse parado um momento pra refletir sobre nós, criaturas humanas, não estaríamos em tantos apuros; e quem sabe nem estaríamos nos vingando tanto da Senhora (daquele jeito que o filho rebelde trata quem o cria em algum momento da vida, por não compreender os seus meios, sabe?)
Portanto, fica aqui a minha sugestão atrasada: tem certos sentimentos que deviam ser não-espontâneos, como as reações que só ocorrem se a gente dar um grau na temperatura. Caso contrário, tudo continuaria no mais perfeito equilíbrio.
Tenho um professor que diz que a natureza é caprichosa. Sei não, sei não...
Seu corpo ardia febril, ao pensar na possibilidade dele estar ali, deitado ao seu lado; suas pernas se enroscando embaixo do lençol. Suas mãos chegavam a tremer, ao imaginá-las tocando o rosto-de-vidro dele, sentindo aquela pele quente que tornava tudo tão real.
Ela dormiu imitando o sorriso dele.
- Antes do sono chegar imagino um milhão de mundos, e aí já não sei de qual eu gosto mais.
Ela dormiu imitando o sorriso dele.
- Antes do sono chegar imagino um milhão de mundos, e aí já não sei de qual eu gosto mais.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Do que não é domínio público
E você se vê exigindo respeito, por mais incoerente que seja você se importar, porque tem certas dores e alegrias que merecem ser só nossas, sem ninguém pra dividir ou imitar. E se Infortunamente não são, que os outros tenham a decência de não escancararem suas memórias e impressões, afinal o seu sentimento é por algo que é de outra pessoa também.
Sobre o egoísmo dos que pensam que são os únicos que amam ou odeiam, que riem ou que sofrem.
(E da cara de pau de uns que dizem que se importam e sentem muito.)
Sobre o egoísmo dos que pensam que são os únicos que amam ou odeiam, que riem ou que sofrem.
(E da cara de pau de uns que dizem que se importam e sentem muito.)
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