Meu eu parece pombas no parapeito, esperando pelo sol das quatro e meia.
Falta oportunidade pra ele se expressar, sabe? Falta muito de mim nos meus dias.
Mas foco na ideia de que isso tudo é temporário.
Meu medo é que esse ciclo de deixar tudo pra depois, que atinge muitos dos bons, acabe me consumindo também.
Não, não. O sol de quatro e meia é meu e ninguém tira!
Afinal, ele depende só de mim.
E por mim, eu estava lá agora, comigo.
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