Nada passa, nada expira
O passado é
um rio que dorme
e a memória uma mentira
multiforme
Dormem do rio as águas
e em meu regaço dormem os dias
dormem
dormem as mágoas
as agonias,
dormem.
Nada passa, nada expira
O passado é
um rio adormecido
parece morto, mal respira
acorda-o e saltará
num alarido.
O vendedor de Passados, Pag. 4
Comecei a ler faz poucos minutos. A coragem veio de umas páginas folheadas que me chamaram a anteção.
Algo sobre nunca amar assim, com paixão.
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