Um metro e sessenta e cinco de sol.
A moça com brinco de pérola que não é de Vermeer.
Não a fera-venenosa Gala;
ou a musa-destruidora Yoko.
Mas a Sweet Angel de Hendrix.
Branquinha, ó branquinha, Caetano.
Amor mico-leão no lençol branco do
domingo de chuva e sol.
Furacão amarelo assim, toda sua e do
mundo e dela e de ninguém.
Um girassól todo, 360, só ela.