"esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data marcada", e é por isso que eu não gosto. Todo mundo se descabelando, suando e dançando desmedidamente na esperança que a placa de "sou feliz" que tenta ser construída se torne visível por alguns instantes.
Na verdade o termo perfeito seria anti-alumbramento. É isso! Manoel Bandeira deve revirar no túmulo quando começa o Carnaval. Cadê a alegria genuína? Cadê a farra despretensiosa com os amigos? Em algum momento deve ter sido bom; quando o carnaval era a festa que confirmava a alegria, e não a alegria a obrigação do carnaval.
Deve ser uma das únicas datas que não são 80% comerciais, e ainda assim não impressionam. E olha que tem muito sexo envolvido! Nem por isso, nem por isso.
Na verdade o termo perfeito seria anti-alumbramento. É isso! Manoel Bandeira deve revirar no túmulo quando começa o Carnaval. Cadê a alegria genuína? Cadê a farra despretensiosa com os amigos? Em algum momento deve ter sido bom; quando o carnaval era a festa que confirmava a alegria, e não a alegria a obrigação do carnaval.
Deve ser uma das únicas datas que não são 80% comerciais, e ainda assim não impressionam. E olha que tem muito sexo envolvido! Nem por isso, nem por isso.
A coisa já começa mal: a história do carnaval é ridícula. Um bando de cristãos se afogando em carne - todos os tipos, se é que me entende - pra compensar os martírios temporários impostos pela religião - afinal ela tá aí pra isso né, sempre amiga, impondo limites - de todos os tipos, se é que me entende (2).
E com o passar dos tempos, percebe-se que não houve muita evolução no ritual carnavalesco.
E esse blábláblá de inversão de valores? Os valores tão aí pro que der e vier, se você pode abrir mão deles assim, no fim de semana, é porque você não os tem mesmo.
Carnaval pra mim é em casa, fugindo das máscaras ridiculamente alegres que as pessoas usam até não aguentar de cansaço e voltaram pras vidas cinzas e mal resolvidas.
Não sou amarga, não senhor. Adoro festa sim! E se quer saber se sou feliz, penso que sim. É um estado frágil, a tal felicidade, mas estou no caminho e não tropeço muito pra fora do prazer de viver. Mas carnaval... me chame em 31 de fevereiro. Se bem que é capaz deles inventarem a data também, só pra fazer graça e extender a bizarrice carnavalesca.
Não, não é porque o título do post é carnaval que vai ter uma foto colorida e bem clichê para alimentar os ânimos dos olhos aflitos.
E esse blábláblá de inversão de valores? Os valores tão aí pro que der e vier, se você pode abrir mão deles assim, no fim de semana, é porque você não os tem mesmo.
Carnaval pra mim é em casa, fugindo das máscaras ridiculamente alegres que as pessoas usam até não aguentar de cansaço e voltaram pras vidas cinzas e mal resolvidas.
Não sou amarga, não senhor. Adoro festa sim! E se quer saber se sou feliz, penso que sim. É um estado frágil, a tal felicidade, mas estou no caminho e não tropeço muito pra fora do prazer de viver. Mas carnaval... me chame em 31 de fevereiro. Se bem que é capaz deles inventarem a data também, só pra fazer graça e extender a bizarrice carnavalesca.
Não, não é porque o título do post é carnaval que vai ter uma foto colorida e bem clichê para alimentar os ânimos dos olhos aflitos.
Carnaval sucks.
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