Precisava de paz e um pouco de descanso das teorias do Estado, e agora não há prova que me desespere, se eu tiver que repetir que seja, não há preocupação que não se dissipe; não há sentimento que eu não admita sentir, não há pressa pra nada, e há intensidade pra tudo...os dedos até tremem: nunca estive mais certa de que tentaria escrever um texto que sairá necessariamente incompleto e sem barreiras lógicas ou qualquer coisa enfim.
E a noite é realmente dos notívagos, as almas da noite namoram com as reflexões que o escuro trás, e a gente se sente em paz, em casa.
De repente eu vou largar tudo e ser atriz, de repente eu vou ficar, mas eu sei que sou feliz. E é tão bobo e simples isso, "felicidade é só questão de ser" é a mais pura verdade-clichê. E eu vi gente dançando nos pátios dos prédios e subindo aos céus... E
eu sei que tá tudo bem, que eu tô no meu caminho, e se ele mudar
inteiro - "ter meus pés n'outro chão" - também estarei bem, que estou honesta comigo mesma no maximo que
já pude experimentar, e segura do destino e dos demais desconhecidos
que vou encarar na vida... "Onde eu piso e minh'alma toca".
Não caberá aqui nem metade, nem um décimo, mas tão somente uma poeira dos pensamentos que fluíram tão certos e tão cheios agora a pouco, contemplando a pequenez e a enormidade da vida da minha janela.
Foi livre, meditativo, expansivo, transcendental...
E foi o cigarro mais bem aproveitado de toda a minha vida, até agora.
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Músicas que agora tem uma significância outra, que resguardam esse momento que eu desejo voltar - renovado, diferente, mas com o mesmo teor - de novo, e de novo:
Quem Ouvirá - Pitanga em Pé de Amora
Insensatez - Graveola
Aquela Melodia - Falamansa
E é simples assim. Só não me distrair, pra distrair em mim...
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