Não quero ver minha inconstância te machucar, não quero.
Mas não posso também me ater a esse vai-e-vém do meu espírito, a esses intervalos de prazer.
No caminho entre um e outro, minha alma se esfarela cada vez um pouco mais, e o seu pó não pode virar cinzas nas mãos de ninguém. Não, nas mãos de ninguém...
O que digo aqui é que meus rastros não podem ser contruídos de lágrimas,
os meus restos não podem ser dor para quem me faz bem e a lembrança do meu rosto não pode arder - pungentemente - no peito de quem eu estimo.
Meus olhos querem poder mirar nos seus sem premência de desviarem embaraçados.
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