O céu prata-velho cobre a cidade.
A luz suave que anuncia a chegada do dia contrasta com o contorno escuro dos prédios.
A cidade ainda dorme.
O ar carrega um cheiro de flor que invade a minha janela, trazendo a súmula da madrugada que se foi.
Ouve-se os primeiros cantos dos pássaros.
06:12 o céu já está sendo colorido com nuvens rosa-salmão detons escuros próximos à massa cinza contígua, e claros na borda, onde se dissipam.
Às 06:15 já são de um rosa intenso, quase neon, assumindo forma de carro-chefe para o azul claro e vívido que vem ao fundo.
O céu dessa manhã é infinito em sua beleza, e gigante em sua magestade.
Traz toda a vida do planeta, antes de acordar a cidade.
Às 6:21 minha alma está pintada de rosa, e descansa às margens de um rio prata velho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário