Queria ter dois, sereia e abrigo
Ouvir aquela música de longa data
Ter seu inabalável universo comigo
Quer ver a cobra debater, até se transformar em anjo de prata.
Mas convenhamos, isso não cabe à sua alçada.
Teu lugar é outro, embaixo dos panos do quarto
Por baixo dos planos do gato
E agora, como vai embora?
Ficarás na sacada até quando, aí fora?
Esperando o clímax da moça com o amante?
Perdoe esse coração fumante...
Essa insistência errante
Acuda esse peito relutante.
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