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É preciso estar atento e forte: a má notícia é que as coisas mudam. Calma, a boa notícia é que as coisas mudam.
No meio disso tudo, eu escrevo...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Today you were far away



and I didn't ask you why


What could I say


I was far away


You just walked away


and I just watched you


What could I say






How close am I to losing you






Tonight you just close your eyes


and I just watch you


slip away






How close am I to losing you






Hey, are you awake


Yeah I'm right here


Well can I ask you about today






How close am I to losing you

quarta-feira, 9 de março de 2011

Dando satisfação

Ficou abandonado esse lugar aqui.
Volta as aulas, todo o tempo livre - que diga-se de passagem já não é muito - é gasto em horas de sono, pratos de comida e cuidados com o corpo, que fica meio esquecido. Além disso, tem os prazeres que a instituição de ensino insiste em afastar: a companhia do namorado e, até mais escassa (coisa da qual não me orgulho), atenção aos amigos.

Pra piorar a tensão, tem aquela dúvida direito x medicina. Ser direito, estar medicina. Saber lidar ou saber manusear o corpo? Não cabe ambos, decida. Decida agora, que as aulas específicas já começaram e você está perambulando de um corredor para o outro.Livros e filosofia, pessoas que encaixam no seu mundo, finalmente, adeus realidade de colégio.
Acontece que até eu não ter enfiado a maldita medicina (coitada!) na minha cabeça, tudo estava muito bem. O problema é quando você se vê no meio desse clima de competição do qual os concorrentes enchem o peito pra falar, como se fosse mais ou menos interessante que um curso de Letras.
Particularmente, não sou fã de competições, e portanto não promovo nem participo delas, normalmente. E é aí que eu estou em desvantagem.

Atualização pós-Carnaval:
Percebi que o direito me chama e vai me engolir quase inteira, sem nenhum pudor ou dó das habilidades biológicas que eu possa ter. Ele me quer ali, na interpretação, nas discussões e divagações, no ponto de vista, na crítica, no tempo pra me dedicar ao que não é exato, conhecendo pessoas que irão instigar em mim a curiosidade e o caos, a vontade de evoluir e devorar tudo quanto é informação que faça crescer o que eu sou.
O direito me faz ficar assim, exagerando o pedestal até eu me sentir besta.
E como a turminha da medicina fica feliz até na tempestade, essa satisfação deve ser esse o caminho pra escolher que caminho seguir.
Ainda assim, não justifica você sair molhado correndo igual um retardado na chuva porque está de jaleco branco. Só pra lembrar os mais deslumbrados mesmo.

E agora, Carnaval?

Não destruí meu fígado no Carnaval, nem irriguei as ruas sujas com restos da minha folia.
Ficou a saúde e nada pra me envergonhar. Poxa, e agora José?
Por acaso o corpo deixou história pra contar?
E agora, Carnaval?

"e a fantasia vai voltar pro barracão. Outra ilusão desaparece quarta-feira,
queira ou não queira terminou o carnaval..."


E advinha quem curtiu o feriado?
O máximo que cheguei foi de ouvir umas marchinhas dos vizinhos, e um colar havaiano no pescoço pra não soar antipática.
Ponto pra mim!

Carnaval,

   "esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data marcada", e é por isso que eu não gosto. Todo mundo se descabelando, suando e dançando desmedidamente na esperança que a placa de "sou feliz" que tenta ser construída se torne visível por alguns instantes.
   Na verdade o termo perfeito seria anti-alumbramento. É isso! Manoel Bandeira deve revirar no túmulo quando começa o Carnaval. Cadê a alegria genuína? Cadê a farra despretensiosa com os amigos? Em algum momento deve ter sido bom; quando o carnaval era a festa que confirmava a alegria, e não a alegria a obrigação do carnaval.
  Deve ser uma das únicas datas que não são 80% comerciais, e ainda assim não impressionam. E olha que tem muito sexo envolvido! Nem por isso, nem por isso.
  A coisa já começa mal: a história do carnaval é ridícula. Um bando de cristãos se afogando em carne - todos os tipos, se é que me entende - pra compensar os martírios temporários impostos pela religião - afinal ela tá aí pra isso né, sempre amiga, impondo limites - de todos os tipos, se é que me entende (2).
 E com o passar dos tempos, percebe-se que não houve muita evolução no ritual carnavalesco.
  E esse blábláblá de inversão de valores? Os valores tão aí pro que der e vier, se você pode abrir mão deles assim, no fim de semana, é porque você não os tem mesmo.
  Carnaval pra mim é em casa, fugindo das máscaras ridiculamente alegres que as pessoas usam até não aguentar de cansaço e voltaram pras vidas cinzas e mal resolvidas.
 Não sou amarga, não senhor. Adoro festa sim! E se quer saber se sou feliz, penso que sim. É um estado frágil, a tal felicidade, mas estou no caminho e não tropeço muito pra fora do prazer de viver. Mas carnaval... me chame em 31 de fevereiro. Se bem que é capaz deles inventarem a data também, só pra fazer graça e extender a bizarrice carnavalesca.
 Não, não é porque o título do post é carnaval que vai ter uma foto colorida e bem clichê para alimentar os ânimos dos olhos aflitos.

Carnaval sucks.