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É preciso estar atento e forte: a má notícia é que as coisas mudam. Calma, a boa notícia é que as coisas mudam.
No meio disso tudo, eu escrevo...

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

São muitos amores entre os cafés e as músicas francesas. Não me leve a mal, eu amo, a vida faz o cinema em toda sua leveza e profundidade.
Mas nos almoços, intervalos, saídas do trabalho e trânsito caótico, precisamos de doses fortes: o amor tem que preencher os poros!
Sexo no banho meio-dia, beijos no rosto entre salas, colos pra cochilar; presentes coloridos - da matéria ao abstrato - sem motivo. Só pelo motivo de viver e vivermos juntos.

Pra você

Gosto de pensar que a última coisa que você publicou no seu blog continua sendo a última porque eu elogiei.
Mas não desejo que esteja estagnado de criatividade, ó não, jamais! Pelo contrário: se seu talento cessar apagarão estrelas no universo, seria um desperdício sem tamanho, uma afronta à poética do mundo!
Mas olha, se lhe faltar a criatividade, sente ao meu lado. Nem que seja pra ficar em silêncio... E se caso ela voltar (ah, que coisa alegre no sentido mais puro que há seria se isso acontecesse ao meu lado!), que você me encare com esses olhos de comer músculos cardíacos e se ponha a escrever, vai lá!
Agora gosto da ideia de você estar lendo. É, sei lá, vai ver estamos mesmo amadurecendo, não é? Se um dia tivemos barreiras intransponíveis, se às vezes nossas mentes tão transbordantes não conseguiram comunicar com nossos lábios, que fisicamente se calaram, hoje eu consigo escrever aqui pra você. Literalmente, diretamente. É.
Bom te ver por aqui :)
De uma forma ou de outra, gosto de você perto de mim. Simples assim.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Liquisólidos d'alma e do céu. Tudo rosa e anil

E vou dormir com o céu transbordando rosa e anil
enquanto transbordam de mim os últimos acontecimentos
os beijos, os quase-beijos, os abraços e não-abraços
os lamentos; as amizades e os desarranjos lentos
transbordam e mancham o lençol com cores fortes
mas está tudo bem, claro e tal
pois me acariciam figuras mil
desejando força, trazendo calma
na cama, enquanto não adormeço,
muitas mãos em meus cabelos
tantas mãos que até me esqueço
Aqui uma valsa, ali um tropeço
E o céu transborda em mim mais um velho recomeço

sábado, 21 de setembro de 2013

Se acabarem com seu carnaval, você merece!

"Se acabarem com seu carnaval, você merece"*
Queria poder gritar em coro: vocês merecem! Mas minha humanidade - aquela que me faz destoar tanto de vocês - não me permite. Aliás, o termo humanidade é mesmo muito ingrato, afinal existem lobos, ou mesmo ariranhas e outros animais selvagens com muito mais compaixão e bom senso que certas criaturas humanas.
 É como se eu pudesse ver os defensores do "cadeia neles", "vagabundo bom é vagabundo morto", "Marco Feliciano me representa" e outras besteiras de igual ou pior nível lambendo suas próprias bolas em plena savana africana, com os mosquitos pairando ao redor. Mas não seria justo: os leões demonstram muito mais elegância no seu tempo livre. Afinal, um leão se lambendo no seu canto não faz mal a ninguém, ao contrário desses megafones de ódio que incomodam a evolução dos direitos com a bunda quente enfurnada no sofá.
Te contar...deviam mesmo é apertar a gravata até se enforcarem! Encurtar a jornada, chegar mais rápido no que acreditam ser "seu lugar", o "tão merecido descanso". Vocês merecem...E nós também!

* Comportamento Geral - Gonzaguinha

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Vai ficar tudo pra trás...

Engraçado como certas coisas se pontificam e ganham significados tão subjetivos.
Eu mudo em umas duas semanas desse apartamento. E no dia que essa porta fechar vai ficar pra trás tanta coisa, tanta memória, e também toda a minha expectativa do que um dia ainda podia acontecer.
Vai ficar pra trás a esperança de que você um dia toque a campainha de surpresa como tinha prometido. Na verdade, essa já está tão gasta, que nem sei se pode ter esse nome mais...
É, no dia em que eu fechar essa porta sem você ter nunca batido eu vou ter que aceitar a certeza que eu ainda não consegui engolir: eu perdi o meu melhor amigo.