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É preciso estar atento e forte: a má notícia é que as coisas mudam. Calma, a boa notícia é que as coisas mudam.
No meio disso tudo, eu escrevo...

domingo, 27 de setembro de 2009

Ah, esse fogo que arde

Nunca fui uma grande apreciadora das festas quando se
 está acompanhada, até ese fim de semana. Fui, beijei, no íntimo, conheci. Minhas mãos exploravam as costas, peito e barriga sem censura, por baixo daquele terno que o deixa tão bem.
Seu pescoço parecia gritar 'comemora, porque sou seu.' Ah, que saudades eu estava de sentir todo esse fogo, toda essa sobra de amor que me faz queimar e rir na alma, como se rolasse na cama de lençóis de seda dos meus sentimentos.

Falando em seda, usei meu vestido, o que me deu tanto trabalho como relatei nos posts anteriores. Seda pura, estampado de flores japonesas que se misturavam ao seu terno, seu corpo, sua língua, meus cabelos, seus olhos verdes e suas mãos de violão, nas minhas mãos de desejo. Naquela sexta feira que durou até o dia seguinte, e até hoje.
Me liga mais tarde, um tanto embriagado, queria ouvir minha voz. Manda mensagem dizendo que não consegue parar de pensar em mim. Ah, aguentem, meus lençóis.

O tempo corre, e a gente aqui parado

Tempo pra estudar, tempo pra namorar, tempo pra pensar no que tem que fazer, tempo pra não pensar em nada, tempo para descansar de pensar. É, tá faltando tempo...

E ainda me falta terminar meu artigo de opinião.
Saiu da boca da Sônia Abrão, da Tarde é Sua ( se você não conhece, não se assuste. Tive que pesquisar para saber, e vai por mim, sorte sua não saber o que é. Mas pra resumir, é o tipico programa de tarde para quem fica em casa, ansioso pra saber o que a Adriana Galisteu fez no fim de semana, ou o que a Kate Moss comeu no almoço. Famoso lixo-cultural.) algo como " é uma pena, gente, mas não vamos poder fazer nossa roda da fofoca hoje, porque a emissora vai ter que cobrir aquele episódio lá com a loja que explodiu... Mas tudo bem, amanhã a gente volta a falar dos babados das nossas celebridades :D'"

Senhor, dai me forças. Felizmente isso foi útil para o desenvolvimento do meu artigo, que até agora tinha rumo desconhecido. Simples: o conteúdo na verdade sem conteúdo de programas de tv e revistas, que ignoram completamente o perigo de uma loja em chamas ou o que acontece com o mundo, porque saber que cor de esmalte Paris Hilton vêm usando é prioridade. Depois ainda reclamam sobre o rumo que esse país está tomando, com a população desinformada.
Enfim, espero que saia bem, são 6 pontos que garantem minha paz acadêmica.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Desabafo: frustrante

Após horas e horas em meio à tecidos, e lojas, e carro, e barulho, continuo sem minha estampa para meu vestido, festa em 1 semana. Nada de saia, ou vestido também. Onde estão os tecidos estampados do mundo?!
Dor de cabeça veio com força.

domingo, 13 de setembro de 2009

umas verdades em meio à bebida

Muito tempo sem postar. Não tive tempo, colégio marcando presença, primeiro fim de semana sem amigdalite ou problema com o pai. Ah é, tem também os amigos que voltaram a pedir ajuda como nunca (o que é ótimo!), os fantasmas do passado e o namorado,que agora é oficial. Pedido feito em meio às bebidas na Savassi. Mesma coisa da primeira vez que ficamos: ele e eu, meio fora do juízo. Não que eu costume ficar assim, mas vamos lá ao que interessa:
  Notei o quanto tem de verdade na embriaguez. Tudo que o alcóol é capaz de distorcer, também é capaz de revelar, jogar pra fora, cuspir um sentimento que estava ali dentro faz tempo, mas por uma coisa ou outra não foi sobriamente revelado.
  Claro, tem os exageros e coisas sem sentido algum, mas me parece cada vez mais, que a falta de censura leva à muitas descobertas do íntimo, talvez nem antes reveladas à você mesmo.
Falta o filtro do bom senso, mas a essência às vezes vem como uma avalanche.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ps:

é, pelo visto esqueci de deixar bem claro no primeiro post que eu falo demais. Tipo demais mesmo, sai tudo, as palavras voando, e depois eu tento catar, mas acabo deixando elas pairando por aí.

Um pouco de saudade

Arrumando as coisas jogadas por aí no quarto. Aquelas do sábado sem tempo pra escolher roupa, dos papéis do colégio que se acumularam em cima da mesa...
O bom é que dá pra escutar músicas no aleatório, tempo de descanso. Aproveitando, vim parar aqui. Hoje não é sexta, eu sei, mas aí vai um texto feito em uma:

Sentir saudades é uma merda. Sexta feira em casa. Pior: você gosta de estar em casa, mas não gosta mais, porque está faltando algo.
Seu namorado, seu filho, seu amigo, sua companheira, seu cachorro, seu pai ausente, sua mãe que não se importa, seus avós, ou quem nem sequer esteve aí, mas ainda sim você sente falta.
O mundo foge aos seus olhos, passa, o tempo correndo. E você fica pra trás, com um cobertor e nada pra fazer. A não ser pensar neles.
Sentir saudades é uma merda, porque você sela um acordo com si mesmo, dizendo que precisa das pessoas. Que não pode fazer sozinho. Não pode nem sequer ficar sem nada pra fazer sozinho. Sentir saudades é uma merda, porque quando você se dá conta da falta de alguém, você se torna dependente.
Pare. Se dê conta de uma verdade que pode ser melhor que esperar o dia seguinte: Saudade é saudável, se bem experimentada.
Uma sexta feira querendo alguém pra dividir a pipoca e o filme clichê é natural. Não transforme isso numa tempestade em copo d’água, e logo eles estão de volta. Talvez até nem todos voltem, mas sempre alguém volta, traz notícias, quer saber sobre você...
Então aproveite. Aproveite o tempo que tem só pra você e faça coisas. Faça planos, mude o sofá de lugar, faça café escutando uma música que goste muito; acredite, o cheiro combina com qualquer estado de espírito e completa o vazio que nos pega às vezes. Dance qualquer coisa numa roupa confortável, que você só usaria nessas circunstâncias, em que é você e você, e mais ninguém. Leia ou veja algo que te faça rir. Porque quer saber? Um dia, alguém vai voltar.
E aí, se perguntarem: O que tem feito?
Você vai se sentir leve pra responder, porque ao invés de um acordo de dependência, você pode mostrar um sorriso de satisfação, aquele que você só consegue sabendo que sabe se gostar, e por isso, pode ser uma boa companhia pra qualquer um, até pra você mesmo.

É, relendo eu começo a pensar sobre tudo o que você viveu pra chegar até aqui... Só acabo quando fechar as portas do armário - do meu quarto, e das minhas lembranças.  aah, a saudade!