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É preciso estar atento e forte: a má notícia é que as coisas mudam. Calma, a boa notícia é que as coisas mudam.
No meio disso tudo, eu escrevo...

domingo, 27 de setembro de 2009

Ah, esse fogo que arde

Nunca fui uma grande apreciadora das festas quando se
 está acompanhada, até ese fim de semana. Fui, beijei, no íntimo, conheci. Minhas mãos exploravam as costas, peito e barriga sem censura, por baixo daquele terno que o deixa tão bem.
Seu pescoço parecia gritar 'comemora, porque sou seu.' Ah, que saudades eu estava de sentir todo esse fogo, toda essa sobra de amor que me faz queimar e rir na alma, como se rolasse na cama de lençóis de seda dos meus sentimentos.

Falando em seda, usei meu vestido, o que me deu tanto trabalho como relatei nos posts anteriores. Seda pura, estampado de flores japonesas que se misturavam ao seu terno, seu corpo, sua língua, meus cabelos, seus olhos verdes e suas mãos de violão, nas minhas mãos de desejo. Naquela sexta feira que durou até o dia seguinte, e até hoje.
Me liga mais tarde, um tanto embriagado, queria ouvir minha voz. Manda mensagem dizendo que não consegue parar de pensar em mim. Ah, aguentem, meus lençóis.

Um comentário:

Anônimo disse...

Também adorei seu cantinho! Venha sempre no meu... Há uma frase da Florbela Espanca que me traduz muito: "Porque viver não é entrar no mar onde dá pé. É mergulhar com fé em maremotos"... INTENSIDADE SEMPRE!
Beijos!