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É preciso estar atento e forte: a má notícia é que as coisas mudam. Calma, a boa notícia é que as coisas mudam.
No meio disso tudo, eu escrevo...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Arrepio.

Se sentiu má, mas se sentiu bem. 
À flor da pele, no escuro da alma, de onde vem e o que são 
essas sensações que passam como trem, 
mas de tão rápido não se vê a carga?

domingo, 13 de dezembro de 2009

Ponto Final II


Cada lagrima que cai aumenta 
ainda mais a distancia entre um e outro. 
Como se fosse o sistema métrico dos malditos "corações solitários". 
1Lg=metros, e maos, e pele, e rosto de distancia 
de quem levou embora parte de você, sem notar. 
Cada suspiro mede o desespero ridiculo, a vontade de
dizer "volta", e a falta de esperança que diferencia você dele. 
Quem inventou que existe sempre uma luz no final do túnel
não sabe o quanto é grande o caminho, nem o quão difícil 
é se manter sob controle no escuro. 

Ponto final I


  
Things seems to have lost their limits.
O chocolate esta amargo, 
a comida não é nem ao menos fácil de engolir hoje; 
e as cores parecem pontas de facas indo contra cada parte de mim. 
Com os pés prensados contra o vão da porta, me afogo na canela movediça. 
Pensei que essa sensação nao viria. não sabia que ainda queria beijá-ló na boca, 
até não  poder mais.Passei a gostar mais dos morros perto da minha casa, 
a gostar menos de olhos verdes e pessoas altas. Porque tudo que me lembrar dele
agora vai parecer abismo, ponta de faca. 
As cores estão realmente me perturbando, e o amargo do chocolate está me pirando.
Ponto final. 

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

You blink and It's back.

Um mês abandonado, eu sei. Me desculpa, às vezes um dia sem alguém, sem algo, sem porque já é amargo. Mas eu volto, como tudo volta um dia, mesmo que diferente.

Falando em atualização, acho que não faz mal divulgar um pouco da minha experiência pessoal de ter ido à exposição
Mulheres Reais - Modas + Modos no Rio de Dom João VI.

Visão frontal da primeira sala da exposição, na Galeria Alberto da Veiga Guignard


Montada em Belo Horizonte no Palácio das Artes até ontem - dia da minha visita, antes tarde do que nunca - a exposição remonta o universo feminino do período de mudança da corte portuguesa para o Brasil, além de destacar as diferenças de vestuário ao longo do tempo diretamente relacionada à mudança de pensamento da sociedade da época, com a Revolução Francesa e ascensão da burguesia - que substituiu os exuberantes trajes reais por peças de caráter mais simples, com o objetivo de passar à imagem de proximidade entre a nobreza e a burguesia.


Reprodução do vestuário de D.Maria I

Além disso, são também expostos e devidamente explicados o vestuário das escravas alforriadas do Brasil - com seus tecidos pesados, colares de ouro e amuletos - e mulheres da colônia em sua tentativa de reproduzir a moda européia adequando-se ao clima tropical e à disponibilidade de tecidos locais, o que nos permite entender como se desenvolveu a moda brasileira.

A infinidade de detalhes e a riqueza cultural é sublime, porém sou suspeita pra falar, uma vez que a exposição acentua justamente aspectos da moda e da história, ramos os quais vou seguir simultaneamente, assim que der adeus às regulares aulas de trigonometria e geomorfologia ¬¬

Enfim, o universo feminino é revisto em trajes e acessórios autênticos, provinientes do Museu Nacional do Traje de Lisboa, do Museo del Traje de Madrid e do Wien Museum - Mode Depot de Viena, e jóias de escravas do acervo do Museu Costa Pinto de Salvador.
Além disso, podemos admirar as reproduções de vestuário de D. Maria I (ou Maria, a Louca), Carlota Joaquina e D. Leopoldina, feitas à partir de pinturas de artistas como Debret, e interpretações artísticas (como "A roupa que escreve", abaixo) dos perfis dessas mulheres que marcaram o período monárquico.



D.Leopoldina: A roupa que fala e escreve

No último espaço da exposição são apresentados designs feitos por estilistas atuais - como Graça Ottoni, Coven, Victor Dzenk, Patrícia Motta, entre outros, mas vou parando por aqui, afinal o que valhe a pena mesmo é conferir.

domingo, 27 de setembro de 2009

Ah, esse fogo que arde

Nunca fui uma grande apreciadora das festas quando se
 está acompanhada, até ese fim de semana. Fui, beijei, no íntimo, conheci. Minhas mãos exploravam as costas, peito e barriga sem censura, por baixo daquele terno que o deixa tão bem.
Seu pescoço parecia gritar 'comemora, porque sou seu.' Ah, que saudades eu estava de sentir todo esse fogo, toda essa sobra de amor que me faz queimar e rir na alma, como se rolasse na cama de lençóis de seda dos meus sentimentos.

Falando em seda, usei meu vestido, o que me deu tanto trabalho como relatei nos posts anteriores. Seda pura, estampado de flores japonesas que se misturavam ao seu terno, seu corpo, sua língua, meus cabelos, seus olhos verdes e suas mãos de violão, nas minhas mãos de desejo. Naquela sexta feira que durou até o dia seguinte, e até hoje.
Me liga mais tarde, um tanto embriagado, queria ouvir minha voz. Manda mensagem dizendo que não consegue parar de pensar em mim. Ah, aguentem, meus lençóis.

O tempo corre, e a gente aqui parado

Tempo pra estudar, tempo pra namorar, tempo pra pensar no que tem que fazer, tempo pra não pensar em nada, tempo para descansar de pensar. É, tá faltando tempo...

E ainda me falta terminar meu artigo de opinião.
Saiu da boca da Sônia Abrão, da Tarde é Sua ( se você não conhece, não se assuste. Tive que pesquisar para saber, e vai por mim, sorte sua não saber o que é. Mas pra resumir, é o tipico programa de tarde para quem fica em casa, ansioso pra saber o que a Adriana Galisteu fez no fim de semana, ou o que a Kate Moss comeu no almoço. Famoso lixo-cultural.) algo como " é uma pena, gente, mas não vamos poder fazer nossa roda da fofoca hoje, porque a emissora vai ter que cobrir aquele episódio lá com a loja que explodiu... Mas tudo bem, amanhã a gente volta a falar dos babados das nossas celebridades :D'"

Senhor, dai me forças. Felizmente isso foi útil para o desenvolvimento do meu artigo, que até agora tinha rumo desconhecido. Simples: o conteúdo na verdade sem conteúdo de programas de tv e revistas, que ignoram completamente o perigo de uma loja em chamas ou o que acontece com o mundo, porque saber que cor de esmalte Paris Hilton vêm usando é prioridade. Depois ainda reclamam sobre o rumo que esse país está tomando, com a população desinformada.
Enfim, espero que saia bem, são 6 pontos que garantem minha paz acadêmica.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Desabafo: frustrante

Após horas e horas em meio à tecidos, e lojas, e carro, e barulho, continuo sem minha estampa para meu vestido, festa em 1 semana. Nada de saia, ou vestido também. Onde estão os tecidos estampados do mundo?!
Dor de cabeça veio com força.

domingo, 13 de setembro de 2009

umas verdades em meio à bebida

Muito tempo sem postar. Não tive tempo, colégio marcando presença, primeiro fim de semana sem amigdalite ou problema com o pai. Ah é, tem também os amigos que voltaram a pedir ajuda como nunca (o que é ótimo!), os fantasmas do passado e o namorado,que agora é oficial. Pedido feito em meio às bebidas na Savassi. Mesma coisa da primeira vez que ficamos: ele e eu, meio fora do juízo. Não que eu costume ficar assim, mas vamos lá ao que interessa:
  Notei o quanto tem de verdade na embriaguez. Tudo que o alcóol é capaz de distorcer, também é capaz de revelar, jogar pra fora, cuspir um sentimento que estava ali dentro faz tempo, mas por uma coisa ou outra não foi sobriamente revelado.
  Claro, tem os exageros e coisas sem sentido algum, mas me parece cada vez mais, que a falta de censura leva à muitas descobertas do íntimo, talvez nem antes reveladas à você mesmo.
Falta o filtro do bom senso, mas a essência às vezes vem como uma avalanche.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ps:

é, pelo visto esqueci de deixar bem claro no primeiro post que eu falo demais. Tipo demais mesmo, sai tudo, as palavras voando, e depois eu tento catar, mas acabo deixando elas pairando por aí.

Um pouco de saudade

Arrumando as coisas jogadas por aí no quarto. Aquelas do sábado sem tempo pra escolher roupa, dos papéis do colégio que se acumularam em cima da mesa...
O bom é que dá pra escutar músicas no aleatório, tempo de descanso. Aproveitando, vim parar aqui. Hoje não é sexta, eu sei, mas aí vai um texto feito em uma:

Sentir saudades é uma merda. Sexta feira em casa. Pior: você gosta de estar em casa, mas não gosta mais, porque está faltando algo.
Seu namorado, seu filho, seu amigo, sua companheira, seu cachorro, seu pai ausente, sua mãe que não se importa, seus avós, ou quem nem sequer esteve aí, mas ainda sim você sente falta.
O mundo foge aos seus olhos, passa, o tempo correndo. E você fica pra trás, com um cobertor e nada pra fazer. A não ser pensar neles.
Sentir saudades é uma merda, porque você sela um acordo com si mesmo, dizendo que precisa das pessoas. Que não pode fazer sozinho. Não pode nem sequer ficar sem nada pra fazer sozinho. Sentir saudades é uma merda, porque quando você se dá conta da falta de alguém, você se torna dependente.
Pare. Se dê conta de uma verdade que pode ser melhor que esperar o dia seguinte: Saudade é saudável, se bem experimentada.
Uma sexta feira querendo alguém pra dividir a pipoca e o filme clichê é natural. Não transforme isso numa tempestade em copo d’água, e logo eles estão de volta. Talvez até nem todos voltem, mas sempre alguém volta, traz notícias, quer saber sobre você...
Então aproveite. Aproveite o tempo que tem só pra você e faça coisas. Faça planos, mude o sofá de lugar, faça café escutando uma música que goste muito; acredite, o cheiro combina com qualquer estado de espírito e completa o vazio que nos pega às vezes. Dance qualquer coisa numa roupa confortável, que você só usaria nessas circunstâncias, em que é você e você, e mais ninguém. Leia ou veja algo que te faça rir. Porque quer saber? Um dia, alguém vai voltar.
E aí, se perguntarem: O que tem feito?
Você vai se sentir leve pra responder, porque ao invés de um acordo de dependência, você pode mostrar um sorriso de satisfação, aquele que você só consegue sabendo que sabe se gostar, e por isso, pode ser uma boa companhia pra qualquer um, até pra você mesmo.

É, relendo eu começo a pensar sobre tudo o que você viveu pra chegar até aqui... Só acabo quando fechar as portas do armário - do meu quarto, e das minhas lembranças.  aah, a saudade!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Uma pausa

3 horas seguidas de aula de física, particular. Sem contar o meu domingo: de 8 às 10 da manhã, só vetores na cabeça.
Podia falar 'Ufa!' mas a prova ainda vem, e as 3 de segunda chamada, também.
Enfim, no meio disso tudo uma pausa pra lembrar de postar. Ponto pra mim, eu lembrei!
Mas nada de importante, porque pausa pra descanso = Grey's Anatomy. Hora ou outra eu posto alguma coisa sobre meu vício. Por enquanto, fica um texto da minha percepção do personagem de Machado de Assis. Ou da forma que ela tomou na minissérie da globo - que diga-se de passagem, é uma das poucas coisas de boa qualidade que restam na emissora.


Olhos de Ressaca
Como queria eu ter os olhos de Capitu, que transbordam sensualidade até seus lábios e encantam o mais severo homem com um mero gesto, detalhe, toque, a flutuar.
Como queria eu ter a capacidade de domar o inquieto, superar o misterioso, e esbanjar o indomável.
Queria eu ter o poder leve de plumas em chamas que tem Capitu, e transformá-lo em arte de viver e encantar.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sobre a minha visão de felicidade


Bah, tentei fazer upload de uma imagem bem significativa, mas pelo visto não é a opnião do sistema do blogger. Era uma foto que tirei do sol batendo na lancha e na água quando eu estava na piscina em Camargos - Mg. Sabe como é, represa e casas em volta, programa familiar de fim de semana. Na verdade eu detesto ir pra lá - não por lá ser ruim, mas por eu preferir muito mais ficar em Bh. Enfim, o importante: era cair da tarde, tudo silêncio, só barulho de água. Ilustra perfeitamente o momento em que a gente para pra pensar sobre o que é a nossa vida, o que eu faço muito. Digo, eu penso sobre o meu dia, todos os dias. Isso me garante um diário detalhado e silencioso da minha vida. É assim, vivendo cada dia, tirando o melhor de cada um e aprendendo com o pior, pra viver sem tanto-faz-se-meu-dia-foi-uma-droga, mas fazer questão dele ter feito a diferença. (Maldito clichê, tantos usam a frase, mas tão poucos levam a sério...)
Me perdendo de novo no que ia dizer: seria bom ter uma vista dessas aqui em bh, pra acompanhar a satisfação que eu tenho de levar os meus dias. Mas como não tem, eu aproveito a vista da cidade da minha varanda mesmo, e deixo a foto pra depois.
Segue então um daqueles típicos texto sobre felicidade e tudo isso que as pessoas buscam, mas se perdem no caminho, empacados pela pressa e pela pressão do dia-a-dia e do achar-desimportante o que de fato, devia ser notado.
- Às vezes é bom dançar no corredor, comer um chocolate, dividir um. Às vezes é preciso se esquecer dos problemas e das pessoas, e das coisas, e seguir sem rumo, sem hora pra voltar. Deixar bater o sol no rosto sem compromisso, rir sozinho e esticar os braços no ar. Atravessar a rua só pra variar, ou descobrir um caminho diferente...

Todos deviam, pelo menos uma vez na vida, beber com os amigos até tarde, e cantarem uma música que todo mundo sabe e errar a letra. Às pessoas deviam se cobrar menos, e se permitirem rir pro nada, por nada.

Às vezes é bom conhecer pessoas novas, idéias novas, entrar praquela aula de dança que te chamaram e você nem sabe o que é direito. Viajar pro meio do nada com os amigos, fazer uma trilha, ou criar sua própria trilha sem nem viajar.

Parar um pouco pra olhar os carros e as pessoas passando de cima da passarela. Pare pra ver o sol da tarde, ele está ali sempre, mas sempre diferente. Por que não acham isso bonito mais? O que tem de errado? Os prédios não te impedem de achar a cidade bonita.

As pessoas deviam achar normal sair, fazerem alguma coisa depois da escola, do trabalho. Deviam achar normal viver e não só existir.

Que tal se aprendêssemos que aqueles que todos criticam por serem bobos demais, são os mais felizes? Os que não vão precisar de um filme de comédia barato para rirem ou estarem no meio de muita gente pra não se sentirem só. Pessoas assim nunca estão sós. Elas estão com elas mesmas, sabem que são incríveis por serem felizes,e isso basta. Elas gostam de companhia, mas não reclamam quando voltam pra casa sozinhas.

Essa é a resposta para não se importar com as críticas. Crítica à felicidade... que idéia... Eles, todos iguais, loucos por não aproveitarem de tudo o que a vida tem pra dar se apenas se permitissem esquecer do mundo cheio de tarefas, afazeres, costumes, regras, hábitos...

As pessoas deviam conversar mais, brincar mais, não importa se têm 7, 15, 40, 90 anos....
Deviam gostar mais de ler, escutar mais música. Já sentiu que o som no máximo está baixo demais pra você comemorar a sua alegria? Você ficou lembrando e imaginando, rindo sizinho até perceber que já havia entardecido e você estava sorrindo pras estrelas?

Às vezes é bom se deixar apaixonar. Tristes os que não conhecem o sentimento bom da pele queimando, de sentir aquele frio na barriga. Sentir-se bobo e gostar disso.

Pular numa piscina porque passou no vestibular, falar eu te amo para quem você morre de saudades, dar pulos de alegria até cansar, deitar de cabeça pra baixo na grama e rir... só por rir, ou por ter motivos demais pra isso; por saber que você aproveita a vida.
Às vezes esse é o caminho para a felicidade. Como dizia um cara muito feliz


 'a vida só gosta, de quem gosta dela’.

De Primeira

Então, é mais uma desculpa para backup de textos (nesse mundo maluco, um fiozinho ou um raio fora do lugar e meus textos caem no esquecimento) e para me comunicar mesmo. Com os outros e comigo.
Se acaso se deparar com minha página, e se assustar com o abandono, não crie tempestade em copo d'água, eu gosto assim: pequeno, íntimo e aqui para os de boa vontade. Se quisesse mil visitas e seguidores, usava o twitter - a mãe de todas as ferramentas de pseudo-socialização.
 Pra quem fica, sinta-se à vontade pra ler, comentar, sugerir, dar um oi, ficar calado. A casa é sua.