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É preciso estar atento e forte: a má notícia é que as coisas mudam. Calma, a boa notícia é que as coisas mudam.
No meio disso tudo, eu escrevo...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Que quebrem os ponteiros do relógio, que rasguem as páginas do calendário!

  Agora faço de tudo que me convém! Canto o que bem entender, quando bem entender. Se quero dormir mas meus pés não pretendem ficar parados, me deixe! Se estou te olhando, deixa olhar, que não tira pedaço. Se eu penso diferente de você, lide com suas frustrações e deixa eu lidar com as minhas. Falo na lata mesmo, quero festa com muita vodka e gente com bom papo, quero te chamar pra tomar um café, vou mesmo em micareta e bebo da melhor cerveja - contentar com menos pra quê? E daí se um dia eu preferir almoçar com minha mãe do que com aquele pessoal? E se eu passo meu dia escrevendo só pra mim, é a minha mania, eu respeito a sua, não respeito? Não fiquei intrigado porque eu não tenho twitter nem abro minhas intimidades pro primeiro curioso do formspring. Na verdade eu sou gente boa, é só você mostrar interesse e dar um alô no mundo real, de gente de carne e osso e alma.
  Agora, o que eu não tenho é tempo pra falsas amizades, falsos amores, falsos compromissos de levar o estudo à sério. Não tenho tempo pra perder com microcérebros, com micronoção, com meio-sexo, com enrolação dentro de enrolação dentro de... micromundo! Eu quero tudo macro! Se a dor sempre beira o limite mais pi; porque o bom tem que vir em miniatura?
 Esperei pacientemente, mas agora quero que a o tempo vá é pro inferno! Não está conseguindo acompanhar a velocidade dos meus passos, Sr.Tempo? Meu humor é muito intenso pros seus números contados? Meus anseios não se encontram num ângulo de 360 graus? É o máximo que você consegue oferecer para os seus espectadores?
Dái-me paciência, Sr.Tempo. Pelo menos com você, que é pra eu não atacar a coitada da mediocridade com os ponteiros da minha indignação!

Tô é pouco me lixando pras boas maneiras, tô soltando o verbo,tô de tpm, tô contra o tempo e sua insistência em valorizar o descartável. Cuspi mesmo, que é pra não estragar o que tem por dentro.

Ahh Martha Medeiros, toma um café comigo!

Cansei de tanta hipocrisia! De tanta gente chata, sem nada pra falar que seja útil por mais de 2 minutos. De verdade, cansei! De novo, porque essa crise me acompanha em ondas maiores ou menores, seguindo meu nível de desinteresse nas pessoas. Também, pudera! Eu quero lá me tornar BFF de cicrano em 2 minutos; mentir pra enturmar? Ser desinteressante, só pra ter um grupo de gente com a mesma caracteristica?
Não. Prefiro gastar meu tempo comigo mesma, que sou boa companhia, afinal sempre tem algo novo surgindo em mim. Claro, não sou nenhuma anti-social paranóica. Mas enquanto não aparece conteúdo pra me embriagar, um serzinho que seja que me desperte interesse, eu vou é me apegar às minhas grandezas - e se conveniente, gastar a aparência do que só tem casca; só pra aliviar as horas de stress... Porque de algo deve servir!


 Martha Medeiros é que sabe melhor...

domingo, 25 de abril de 2010

Se ficar, o bixo pega.

Vi uma frase em alemão. Começava com Ich Liebe. Traduzi.
Claro que me arrependi. Essa língua não me interessa!
Sua língua não me interessa... Não mais.

Realmente, ler é tudo!

Calma, gente. Não tô abrindo uma discussão sócio-política nem nada, não to falando de alfabetização. Não por agora. 
 Tô falando é de ler mesmo. Ler texto bom, ler blogs de gente interessante, ler bobagem, ler frases soltas. De Nietzsche à filosofia de banheiro.
 Então, eu tava meio perdida né -não que ainda não esteja, mas essa sensação está dissipada já faz algumas horas, por tudo que há de bom!  Porque não era aquela tristeza construtiva. Era só tristeza, e ponto.
 Então, eu descobri meu problema: não consigo postar direto, com qualidade, porque as ideias se reproduzem na minha cabeça como coelho! To aqui falando do blog e nossa, o cara é um gênio, mas fico puta com isso, critico mesmo, crítico fulano né?ele devia rir mais!
 É mais ou menos isso, as ideias voam nessa velocidade, eu vejo luz, e movimento, e gente, e coisas todo o tempo, paralelamente à essa realidade onde o tempo passa de verdade.
 Eu sempre falo que vou guardar as ideias nas notas do lado, mas poxa, já estão lotadas, e nem tem tudo! É coisa demais, e pouco tempo, como o relógio corre! Salvador Dali na cabeça, com aquele tanto de relógio que parece geléia.. Já lembrei da Lady Lei de Murphy. Tá vendo que confusão eu sou? Aí, de novo. Louca pra comentar da música Beautiful Mess, do Jason Marz, o cara que deve estar exausto da própria música I'm Yours - como se fosse a única que ele tem, oras.

   Conclusão: Não vou aprisionar meus pensamentos. Cada um tem seu valor no tempo em que apareceram. Se me derem ao luxo de lembrá-los, vem um texto junto. Ou uma foto, ou uma música. Mas vem!
Ah é,vamos aproveitar o espaço para divulgação né? mulher solteira à procura de  É bem vindo alguém que queira toda essa confusão. Meu número é 9 Ela é bonita, cheia de movimento, de música, de fotografia e pontos de luz, cheia de pessoas e momentos. Viu? Cheia de coisa.


Só pra esclarecer que esses cortes  é brincadeira mesmo. Vá saber né, tem doido pra acreditar em tudo! E isso de serem bem-vindos, não é só essa materialização toda do desejo carnal não. Uma boa conversa, uma amizade duradoura, ou rápida, mas intensa. Um bom papo entre xícaras de café ou boas risadas entre os copos de vodka. Isso tudo é muito bom!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ah, agora que falei que a inspiração não veio, a maldita apareceu. Sempre assim né, as coisas aparecem quando menos se espera... aí você nem sabe o que fazer com elas mais!
Vou guardar a ideia no rascunho, escrevo e depois posto, assim como os outros textos.
Meu ipod está lotado, inspiração!

 Pensei melhor e resolvi deixar aqui um pouquinho do que anda na minha cabeça e eu acabo postando no youtube Essa é antiguíssimo, mas vi de novo hoje e lembrei do quanto gostava da sensação que me despertava. Não, não sou profana, sou de escorpião. E o desejo não sabe como nem em quem arder, por isso vai respingando por aqui:

antigo, de novela, mas sempre faz bem, né?

 Ando tão assim, que nem sozinha tenho ficado mais. Almoço acompanhada, minha cama está sempre preenchida com mais um corpo. É, parece que eles não me dão paz nem nos meus próprios pensamentos! E eu não posso reclamar...
Passando rapidinho, entre uma prova, um suspiro, um tanto de cachos e os planos de melhorar.Dei uma estagnada, meus textos pararam, tenho mais é lido o dos outros.
Por enquanto está um desânimo tão grande, que nem dele dá pra falar, fazer virar texto pra descarregar.
Dando uma atualizada, os textos não se enviam sozinhos, e prometo que venho com coisa nova. Prometo Ninha, prometo!

Calça de moletom cinza larga, blusa branca caída nos ombros porque  
ela mesma cortou com tesoura. Pintora, umas unhas roídas, outras  
grandes pintadas de vermelho, as vezes descascando.
Mora num apartamento minúsculo com Madeira bem envernizada. Dois  
andares: o de cima basicamente quarto, escritório e banheiro, dando  
vista pro de baixo, uma área ampla sem divisões, onde ela espalhou  
suas telas e respingou tinta por todos os lados. Só fica salva da  
bagunça a cozinha, apesar da geladeira que foi aberta com mãos  
manchadas, e é coberta de desenhos e lembretes. Memória fraca, muita  
coisa a fazer, um poema com autor desconhecido. Um desenho da  
sobrinha. Ela mesma é solteira, com seus casos e descasos amorosos.  
Misteriosa, atrapalhada daquelas que fecham a porta do forno com um  
chute e dorme com a roupa do corpo. Diz que não usa celular, que não  
acredita na tecnologia caótica só pra ser mais exótica. Tem um  
aparelhinho simples, mas não gosta de ser perseguida. Usa um telefone  
bege fixo com viva-voz, apoiado num banco alto no meio da sala; uma ou  
duas mensagens quando chega em casa.
Almoça comida congelada, assiste tv tomando sorvete direto no pote e  
ama rir. É, quando fica alegre balança os cachos castanhos e olha pra  
cima. Da pulinhos, ou rola, ate ficar de cabeça pra baixo, vendo como  
tudo fica mais atraente quando fica do jeito que não é. 
Do jeito dela, como seria?