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É preciso estar atento e forte: a má notícia é que as coisas mudam. Calma, a boa notícia é que as coisas mudam.
No meio disso tudo, eu escrevo...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Uma pausa

3 horas seguidas de aula de física, particular. Sem contar o meu domingo: de 8 às 10 da manhã, só vetores na cabeça.
Podia falar 'Ufa!' mas a prova ainda vem, e as 3 de segunda chamada, também.
Enfim, no meio disso tudo uma pausa pra lembrar de postar. Ponto pra mim, eu lembrei!
Mas nada de importante, porque pausa pra descanso = Grey's Anatomy. Hora ou outra eu posto alguma coisa sobre meu vício. Por enquanto, fica um texto da minha percepção do personagem de Machado de Assis. Ou da forma que ela tomou na minissérie da globo - que diga-se de passagem, é uma das poucas coisas de boa qualidade que restam na emissora.


Olhos de Ressaca
Como queria eu ter os olhos de Capitu, que transbordam sensualidade até seus lábios e encantam o mais severo homem com um mero gesto, detalhe, toque, a flutuar.
Como queria eu ter a capacidade de domar o inquieto, superar o misterioso, e esbanjar o indomável.
Queria eu ter o poder leve de plumas em chamas que tem Capitu, e transformá-lo em arte de viver e encantar.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sobre a minha visão de felicidade


Bah, tentei fazer upload de uma imagem bem significativa, mas pelo visto não é a opnião do sistema do blogger. Era uma foto que tirei do sol batendo na lancha e na água quando eu estava na piscina em Camargos - Mg. Sabe como é, represa e casas em volta, programa familiar de fim de semana. Na verdade eu detesto ir pra lá - não por lá ser ruim, mas por eu preferir muito mais ficar em Bh. Enfim, o importante: era cair da tarde, tudo silêncio, só barulho de água. Ilustra perfeitamente o momento em que a gente para pra pensar sobre o que é a nossa vida, o que eu faço muito. Digo, eu penso sobre o meu dia, todos os dias. Isso me garante um diário detalhado e silencioso da minha vida. É assim, vivendo cada dia, tirando o melhor de cada um e aprendendo com o pior, pra viver sem tanto-faz-se-meu-dia-foi-uma-droga, mas fazer questão dele ter feito a diferença. (Maldito clichê, tantos usam a frase, mas tão poucos levam a sério...)
Me perdendo de novo no que ia dizer: seria bom ter uma vista dessas aqui em bh, pra acompanhar a satisfação que eu tenho de levar os meus dias. Mas como não tem, eu aproveito a vista da cidade da minha varanda mesmo, e deixo a foto pra depois.
Segue então um daqueles típicos texto sobre felicidade e tudo isso que as pessoas buscam, mas se perdem no caminho, empacados pela pressa e pela pressão do dia-a-dia e do achar-desimportante o que de fato, devia ser notado.
- Às vezes é bom dançar no corredor, comer um chocolate, dividir um. Às vezes é preciso se esquecer dos problemas e das pessoas, e das coisas, e seguir sem rumo, sem hora pra voltar. Deixar bater o sol no rosto sem compromisso, rir sozinho e esticar os braços no ar. Atravessar a rua só pra variar, ou descobrir um caminho diferente...

Todos deviam, pelo menos uma vez na vida, beber com os amigos até tarde, e cantarem uma música que todo mundo sabe e errar a letra. Às pessoas deviam se cobrar menos, e se permitirem rir pro nada, por nada.

Às vezes é bom conhecer pessoas novas, idéias novas, entrar praquela aula de dança que te chamaram e você nem sabe o que é direito. Viajar pro meio do nada com os amigos, fazer uma trilha, ou criar sua própria trilha sem nem viajar.

Parar um pouco pra olhar os carros e as pessoas passando de cima da passarela. Pare pra ver o sol da tarde, ele está ali sempre, mas sempre diferente. Por que não acham isso bonito mais? O que tem de errado? Os prédios não te impedem de achar a cidade bonita.

As pessoas deviam achar normal sair, fazerem alguma coisa depois da escola, do trabalho. Deviam achar normal viver e não só existir.

Que tal se aprendêssemos que aqueles que todos criticam por serem bobos demais, são os mais felizes? Os que não vão precisar de um filme de comédia barato para rirem ou estarem no meio de muita gente pra não se sentirem só. Pessoas assim nunca estão sós. Elas estão com elas mesmas, sabem que são incríveis por serem felizes,e isso basta. Elas gostam de companhia, mas não reclamam quando voltam pra casa sozinhas.

Essa é a resposta para não se importar com as críticas. Crítica à felicidade... que idéia... Eles, todos iguais, loucos por não aproveitarem de tudo o que a vida tem pra dar se apenas se permitissem esquecer do mundo cheio de tarefas, afazeres, costumes, regras, hábitos...

As pessoas deviam conversar mais, brincar mais, não importa se têm 7, 15, 40, 90 anos....
Deviam gostar mais de ler, escutar mais música. Já sentiu que o som no máximo está baixo demais pra você comemorar a sua alegria? Você ficou lembrando e imaginando, rindo sizinho até perceber que já havia entardecido e você estava sorrindo pras estrelas?

Às vezes é bom se deixar apaixonar. Tristes os que não conhecem o sentimento bom da pele queimando, de sentir aquele frio na barriga. Sentir-se bobo e gostar disso.

Pular numa piscina porque passou no vestibular, falar eu te amo para quem você morre de saudades, dar pulos de alegria até cansar, deitar de cabeça pra baixo na grama e rir... só por rir, ou por ter motivos demais pra isso; por saber que você aproveita a vida.
Às vezes esse é o caminho para a felicidade. Como dizia um cara muito feliz


 'a vida só gosta, de quem gosta dela’.

De Primeira

Então, é mais uma desculpa para backup de textos (nesse mundo maluco, um fiozinho ou um raio fora do lugar e meus textos caem no esquecimento) e para me comunicar mesmo. Com os outros e comigo.
Se acaso se deparar com minha página, e se assustar com o abandono, não crie tempestade em copo d'água, eu gosto assim: pequeno, íntimo e aqui para os de boa vontade. Se quisesse mil visitas e seguidores, usava o twitter - a mãe de todas as ferramentas de pseudo-socialização.
 Pra quem fica, sinta-se à vontade pra ler, comentar, sugerir, dar um oi, ficar calado. A casa é sua.