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É preciso estar atento e forte: a má notícia é que as coisas mudam. Calma, a boa notícia é que as coisas mudam.
No meio disso tudo, eu escrevo...

sábado, 27 de julho de 2013

Contemplação - de altas!

Fiquei reparando no tanto de melosidades que tem por aqui nos últimos posts.
Engraçado, porque até o dado momento não é isso que tem imperado na minha vida.
Tem imperado a ação, a dúvida, o caos, a mudança, a esperança, o desgaste - todas as forças indomináveis da revolução. O amor inclusive, mas não nessa forma melancólica nem em nenhuma forma por demais intensa - o amor andou leve, andou se acertando, andou parando e acalmando seus processos.

É, o que tem dominado os meus dias, me engolido por inteira, revirado minha cabeça e cansado meus pés, é a tal revolução. E dela nada escrevi.
E se assim foi, acredito que é porque há tanto, tanto tanto a se dizer sobre, que não cabem ainda em palavras. Não conseguiria continuar uma frase bem elaborada sequer sobre o assunto, porque dependeria de adjetivá-lo, e isso ainda não consigo fazer com propriedade, com a devida destreza, com suficiente astúcia pra honrar o que foi e tem sido esses movimentos no país e nas cidades.


Não vou falar, portanto, da revolução. O silêncio que fica nos próximos espaços é do olhar atento - chocado mas esperançoso; da boca silente que prefere dar espaço pros novos acontecimentos antes de rasgar no tempo essa oportunidade com comentários; do corpo bombardeado de energias mil, pelo vão do novo futuro que se abre - e que ainda não está pronto. O silêncio que fica é a moldura para um quadro ainda em construção.

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