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É preciso estar atento e forte: a má notícia é que as coisas mudam. Calma, a boa notícia é que as coisas mudam.
No meio disso tudo, eu escrevo...

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Senhores moços rapazes velhos e crianças: apresento a vocês, a minha sina. Que o circo comece. Mais uma vez.

Desejou os braços frios, os braços brancos saudade do que nunca teve, teve em parte: incompleto, despreparado, fosse de sentimento ou de saber lidar com eles, crianças confusas. Sentiu o hálito fresco, fantasmagórico hálito do passado soprando na nuca, ah, e como os desejou também! acronológica tragédia, querer transportar-se no tempo para uma realidade não de toda real, talvez mais de pouca, idílica, talvez... Os dedos se contorceram a procura dos outros pra enrolar, e na falta rasgaram os lençóis, perfuraram o colchão em agonia e vontade. Vontades, vontades, tão pueris; desejos tão adolescentes, desejos já tão maduros para se darem ao luxo de serem inconsequentes... Mas o que seriam, se assim não o fossem? Desejos amadurecidos são como senhores em crise de meia-idade, só que menos covardes, mais virtuais. Mais bonitos. Mais perigosos.

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