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É preciso estar atento e forte: a má notícia é que as coisas mudam. Calma, a boa notícia é que as coisas mudam.
No meio disso tudo, eu escrevo...

segunda-feira, 29 de março de 2010

 
 
Pega um cigarro. 
Prometeu a si mesma que nunca passaria de 3 por dia. 
Vem cumprindo bem: só fuma quando está num estress muito grande,
daqueles nada construtivos, e para não destruir as oportunidades,
a mesa, a cabeça, dá o primeiro trago: calmo, sereno, pensante.
Pensando bem é o segundo cigarro; precisou de estímulo pra levantar da cama
e encarar o dia que começava. Mas fazer o que, cigarro não faz milagre,
chegou em casa e se viu nos mesmos dilemas, a mesma parede... Droga,
está na lista de prioridades pintar a parede, a madeira prende os delírios,
limita a reflexão. Talvez pinte de bonina. Ele não gostava de bonina, dizia
que essa cor não existia. Talvez ela não existisse pra ele.
Talvez não significou nada... 
Talvez significou tanto que ele não soube como encarar.. 
Tragou mais uma vez, se lembrou daquele amasso que a sua pele nunca esqueceu
de pedir. Chegou a sentir o vapor, o desejo em carne viva daquele corpo que
ela conhece tão bem, mas não o suficiente. 
Ora, vá lá, não conhecia nem o dele, que não gostava de bonina. 
E olha que o outro, o desejo, gosta de tudo..

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