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É preciso estar atento e forte: a má notícia é que as coisas mudam. Calma, a boa notícia é que as coisas mudam.
No meio disso tudo, eu escrevo...

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Do porque de não escrever sobre cogumelos, cidades de ferro, caminho sem rumo, sentimento de gelo seco, balões cor-de-rosa dentro de mim, sobre...

Eu não escrevo aqui muitos textos sem sentido, nem valorizando as vertentes dadaístas e os pensamentos que não chegam a lugar nenhum.
Acontece que disso eu tenho muito, e por isso mesmo não escrevo.
Não escrevo sobre as paredes que derretem, as gotas de tinta respingando dos prédios e das pessoas, das coisas oníferas, do incerto e daquilo que existe sem motivo de ser porque isso tudo ocupa minha mente por um tempo já muito longo dos meus dias, a ponto de eu me perder em meio a uma conversa.
Não escrevo também porque certas coisas não foram feitas para serem assassinadas pelo papel, serem dimensionadas e limitadas pelas palavras que nunca são suficientes.
Não escrevo porque tenho algo muito vivo dentro de mim, que eu não quero matar nem quero que me mate.

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