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É preciso estar atento e forte: a má notícia é que as coisas mudam. Calma, a boa notícia é que as coisas mudam.
No meio disso tudo, eu escrevo...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Se

Dentro de um se ficam guardados muitos destinos incumpridos, que os poréns não deixaram existir.
Nele acumula-se o mofo das vontades adiadas.
Dentro do se sente-se um cheiro mórbido, da decomposição dos desejos mortos.
Às vezes eu odeio o se.
E como se não bastasse, ele ainda revida, com toda a arrogância, o fato de ser também a ferramenta pela qual se contrói o aqui e o agora, e não há como combater o poder daquele que manda na existência.
Em História a regra mais básica é nunca basear-se no se.
E daí concluo que é mais são aposentar o se também dos meus pensamentos.
E viver agora, e de olho, no máximo, no amanhã.

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