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É preciso estar atento e forte: a má notícia é que as coisas mudam. Calma, a boa notícia é que as coisas mudam.
No meio disso tudo, eu escrevo...

domingo, 30 de maio de 2010

Sobre sapatos e alguém.

Não sei se é porque ontem eu praticamente me afoguei em sapatos novos, se as compras inusitadas me fizeram ter vontade de mudar tudo de lugar (guarda-roupa virado do avesso!) ou se é apenas pela satisfação desse ser meu último texto destinado à esse assunto que parecia sem fim. Mas aí vai o último apego ao passado, feito à alguns dias atrás.

Pois bem. Hora ou outra, precisamos de sapatos novos. Tem muitos sapatos no mundo, todos sabemos. Mas existem os de boa e péssima qualidade. Os quebra-galho, que não é lá essas coisas, mas auxilia na falta de coisa melhor. Tem aquele simpático, mas que não te conquistou por inteira. O sapato de salto lindo, mas que dói o pé. Tem que saber escolher. Ou então lidar com o calo do dia seguinte. Dinheiro mal investido.
Então o que me impede de comprar novos sapatos - pois ando bem precisando! - não é a falta de oferta, não senhor, e agradeço!
Bem pelo contrário: como não estou lá desesperada pra entrar na primeira loja, avalio bem minhas opcòes. Me chame de fresca, eu chamo isso de bom gostou - e uma pitada de precaução. Mas não é esse o rumo que quero tomar pro assunto.
 O inevitável é que, enquanto demora a troca, os velhos sapatos continuam necessários. Não adianta me vir com essa de poder andar descalço, que isso é pra poucos - pouquíssimos.
 Pois bem, eu preciso de novos sapatos. Mas ainda visto os velhos, e sei bem que não sou capaz de tirá-los antes de encontrar meu próximo par.
  Busca-se o novo, mas na certeza tímida e silenciosa de que os velhos por muito tempo lhe couberam, e seus pés a muito se adaptaram...

24 de Maio de 2010

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